Entre os vários ensinos, ele registrou uma solene advertência, que deveria ser levada em conta pelo seu conteúdo e oportunidade.
A solenidade é vista na ênfase inicial do apóstolo: “Conjuro-te”! Mais do que um apelo, Paulo apresenta aqui uma declaração ímpar, um testemunho de fé. Diante de Deus, de seu Filho Jesus, e de tudo o que isto representava para suas convicções, Paulo declara enfaticamente que as afirmações que seguirão deveriam ser muito consideradas por Timóteo. A continuidade do ministério de ambos dependeria disto:
1) Do CONTEÚDO DA PREGAÇÃO - Timóteo deveria pregar baseado em princípios inegociáveis. Traduzindo o sentido, a tarefa de jovem pastor deveria ser: a) “corrige” - mostrar, condenar e reprovar o erro, convencer da falha e provar a culpa; b) “repreende” - dar ordem, dar comando, indicar o caminho, mostrar a falha (Lc 17.3); c) “exorta” - consolar, confortar, encorajar, apelar [à consciência], convidar; é a função do Espírito Santo: Consolador.
O relógio estaria correndo, e em certa época os ouvintes não teriam paciência, nem dariam mais atenção ao bom e saudável ensino. Antes, estariam cheios de suas próprias paixões, e sentindo um comichão nos ouvidos, eles se acumulariam de [outros] professores. Além disto, removeriam a verdade de seus ouvidos, e a rejeitariam (como que provocando uma rebelião, cf. Lc 23.14); além de a evitarem e de se desviarem dela (Hb 12.13), fugindo dela (1Tm 6.20), e partindo em direção às fábulas e estorinhas (1Tm 4.7).
Timóteo tinha uma tarefa a realizar: corrigir, orientar, consolar. Você, cristão, também está incumbido de realizar algo. Seu testemunho de vida é urgente, é para hoje, para estes dias, antes que venham tempos quando não suportarão que seja pregada a sã doutrina.
Rev. Gilmar Araújo Gomes